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REABILITAÇÃO VESTIBULAR

Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)

Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma das mais frequentes patologias do sistema vestibular. Caracteriza-se, clinicamente, pela presença de episódios recorrentes de vertigens, tipicamente desencadeados por determinados movimentos da cabeça ou mudanças de posturas realizadas pelo paciente.

 

O sistema vestibular inclui as partes do ouvido interno e do cérebro que processam as informações sensoriais envolvidas no controle do equilíbrio e dos movimentos oculares. Se doença ou lesão danificar essas áreas de processamento, podem ocorrer distúrbios vestibulares. Os distúrbios vestibulares também podem resultar de ou serem agravados por condições genéticas ou ambientais, ou ocorrem por razões desconhecidas.

 

Os distúrbios vestibulares mais comumente diagnosticados incluem vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) , labirintite e neurite vestibular , doença de Ménière , hidropisia endolinfática secundária e fístula perilinfática . Os distúrbios vestibulares também incluem deiscência do canal superior , neuroma acústico , ototoxicidade , síndrome do aqueduto vestibular alargado e mal de débarquement . Outros problemas relacionados à disfunção vestibular incluem enxaqueca vestibular  e complicações de doenças autoimunes e alergias.

 

A vertigem postural paroxística benigna (VPPB - ou "doença dos cristais do labirinto") Foi descrita por Barany, em 1921, e sistematizada por Dix e Hallpike, em 1952.

Os "cristais do labirinto" são partículas pequenas aproximadamentede 3 a 30 microns de carbonato de cálcio (CaCo3) combinadas com uma matriz proteica, podendo ser chamados de otólitos ou otocônias e que ficam aderidas na membrana gelatinosa existente nas cavidades labirínticas (sáculo e utrículo), permitindo a percepção das acelerações lineares da cabeça.

As causas (entre elas a degeneração relacionada à idade), esses otólitos podem se desprender dessa membrana gelatinosa, permanecendo "soltos" no líquido labiríntico (endolinfa) e acabam por se dissolver, exceto se estiverem confinados em pequenos espaços patologicamente com grandes concentrações de cálcio.

O quadro clínico da VPPB terá início quando esses otólitos migrarem em quantidade suficiente do utrículo para os canais semicirculares, que por sua vez são estruturas labirínticas de percepção angular da cabeça em todos os planos do espaço, e que cujos estímulos não dependem desses otólitos.

A presença de otólitos com massa suficiente no braço dos canais semicirculares (canalitíase) ou aderido à cúpula dos canais semicirculares (cupulolitíase) induz uma resposta anômala quando a cabeça é girada (erro da percepção angular da cabeça).

Dessa forma, o quadro clínico da VPPB é desencadeado por uma determinada posição provocativa, geralmente quando o paciente vira sua cabeça na cama ou estende o pescoço para olhar para o alto. Ou seja, o paciente se queixa de rápidos episódios de vertigem precipitados por rápidas mudanças da postura da cabeça (como ao deitar-se na cama, ao levantar-se da cama e ao girar na cama).

Muitos pacientes podem, inclusive, identificar a posição provocativa e tendem a evitá-la.

O quadro clínico é acompanhado por um sinal clínico característico: nistagmo de posicionamento.

Por meio de manobras de diagnóstico (como, por exemplo, Manobra de posicionamento de Dix e Hallpike e Manobra de Pagnini-McClure), o examinador determina as características desse nistagmo de posicionamento, concluindo qual canal ou canais semicirculares afetados.

Vejam, portanto, que, em sua essência, trata-se de um transtorno mecânico do labirinto, de partículas "fora do lugar" que induzem a um quadro clínico característico.

De longe, devido a sua posição anatômica em relação à mácula utricular, o canal posterior é o mais afetado.4,5 O canal lateral é afetado em 5 a 15% dos casos e o canal superior afetado é uma situação rara.

MANOBRAS DE DIAGNÓSTICO

As manobras de diagnóstico são manobras de caráter provocativo, que induzem uma resposta nistágmica e a sensação vertiginosa. Essa resposta nistágmica pode ser analisada pela visão direta, óculos de Frenzel, vídeo-Frenzel ou videonistagmografia.

MANOBRAS QUE UTILIZAMOS NOS TRATAMENTOS DA VPPB:

- EPLEY

- SEMONT

- McClure

- Yacovino

LIGUE AGORA E FAÇO SEU AGENDAMENTO.

Dr Moacir Rodolfo Muruci

Fisioterapeuta

Crefito/2:16513-F

Diretor da Fisioprevent Brasil

(21)992068007 whatsapp

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